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O curso de formação reuniu 28 jovens trabalhadores de diferentes cantos da Europa: Portugal, Espanha, Grécia, Polónia, Itália e Roménia. Trouxemos curiosidade, criatividade e preparámo-nos para aprender mais sobre como abordar os jovens com menos oportunidades (obstáculos sociais, económicos e geográficos, deficiência, dificuldades educacionais, diferenças culturais, problemas de saúde), e para os envolver em actividades para jovens.
Foi uma experiência de aprendizagem enriquecedora e um momento de mudança de vida, e aprendemos muito sobre nós próprios, sobre os outros e sobre o mundo. Cada dia criámos um espaço onde nos sentimos inspirados. A viagem ao longo da semana começou com poucas actividades que nos ajudaram a estar mais próximos e a conhecer melhor todos, todas as actividades foram feitas utilizando métodos de educação não formais. Primeiro, partilhámos com os outros a história dos nossos nomes e também, criámos algumas linhas, sem falar, de acordo com o nome, a idade, a experiência em Erasmus+ e na educação não-formal. Experimentámos a caminhada de consentimento e ficámos surpreendidos com o número de abraços que partilhámos, mesmo que nos tivéssemos encontrado apenas um dia antes pela primeira vez. A missão impossível em 60 minutos ajudou-nos a construir a nossa grande equipa. Os dias seguintes estavam cheios de novas informações sobre as pessoas com menos oportunidades, à medida que tentávamos estar no seu lugar e perceber a situação em que se encontravam. Aprendemos e discutimos sobre o “HATE PYRAMID” que mostrou a importância de categorizar atitudes e acções de ódio e de não colocar tudo na mesma “caixa” também vimos que todos têm perspectivas diferentes em relação a situações específicas. Encerramos os nossos seminários de formação aprendendo sobre educação não-formal com diferentes métodos, tais como a acção vinculada, teatro labiríntico, teatro de fórum, biblioteca viva e método de voz fotográfica.
Depois de todas estas sessões, compreendemos melhor o tema relacionado. Os jovens com menos oportunidades são jovens que estão em desvantagem em relação aos seus pares porque enfrentam uma ou mais das situações e obstáculos. Em certos contextos, estas situações ou obstáculos impedem os jovens de ter acesso efectivo à educação formal e não formal, à cidadania activa e à inclusão na sociedade em geral. Como trabalhadores juvenis, temos de construir pontes para estes jovens através de projectos de inclusão social. Primeiro, é importante descobrir as suas necessidades e interesses, o ambiente em que vivem, os lugares onde passam o seu tempo, os problemas que enfrentam, o que esperam do futuro, o que lhes podemos oferecer. Construir a confiança dos jovens com quem começamos a trabalhar é o passo mais importante. Um dos critérios mais importantes para assegurar a qualidade do trabalho dos jovens é dar aos jovens um papel activo em todas as actividades durante toda a duração do projecto em todas as fases, de acordo com o seu interesse e possibilidades.